sábado, 21 de novembro de 2015

Seguindo os pés de Barros (4)

Finalizando a transcrição das origens toponímicas segundo João de Barros:
continuamos de S, terminando em Z.

Optei por não fazer comentários, sob pena de não terminar esta transcrição... onde procurei minimizar erros de interpretação do texto, sendo também para mim claro que Barros comete vários erros, mas não se parece incomodar demasiado com isso. Há sempre duas posturas - as dos que nada fazem, e por isso limitam-se a criticar o que é feito, e os que procuram fazer alguma coisa, sabendo-se sujeitos às falhas de ignorância própria e sobretudo alheia.

Deixo apenas o exemplo de Vila Real, supostamente associada ao santuário de Panóias, algo que João de Barros esclarece, por ter tido acesso ao foral de D. Dinis, que fundará a cidade.

É suposto encontrarem-se inscrições em latim em Panóias, num sítio antes chamado Valnogeiros... porém Barros é claro sobre o assunto:
« (...) aí estão em pedra letras antiquíssimas, antes dos Romanos, que se não podem ler.»

Ora, conforme se pode ver há em Panóias muitas letras latinas que se identificam bem, e até remetem a um certo Calpurnius Rufinus como autor do texto em latim. Segundo a Wikipedia terá havido um pequeno problema com as inscrições no Séc. XIX (e Barros, não podia prever que passariam a ser legíveis passados 3 séculos). Por isso, houve quem tivesse esculpido o restauro... diz-se que apenas numa das inscrições, mas os novos escultores não contariam com este manuscrito, não publicado, de João de Barros. 

Ou seja, o que se poderá ler hoje em Panóias será provavelmente uma falsificação do Séc. XIX, esculpida por cima do que estava escrito antes (e que "não se conseguia ler" - segundo Barros), simulando assim um texto conveniente em latim. Dessa maneira poderia-se remeter a inscrição para tempos romanos, e não anteriores. Calpurnius há muitos, Rufinus menos, talvez o mais conhecido seja o tradutor Tirano Rufino.

Portanto, João de Barros neste, e noutros pequenos apontamentos, mostra como se tem caminhado com pés de barro na propositada negação ou destruição do património nacional.
Haverá desculpas?... Há sempre! A retórica serve a confusão, e quando não há escapatória, passa a afirmar-se um propósito secreto ou místico, para iludir como controlo superior o que foi afinal um simples e mero descuido. 

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S
Sancta Maria del Puerto - vila do Reino de Galliza chamava-se Iria Flavia como diz Volaterrano e Siculo.

Silves - cidade do Reyno do Algarve, parece que lhe chama Ptolomeo Ossonoba.

Salamanca - cidade conhecida, alguns querem dizer que se chamava Sentica, mas Ptolomeo chama-lhe Salmantica e Sentica é Ledesma.

Segovia - cidade no Reyno de Lião, chamavam.lhe Serguntia, ou Secobriga como diz Volaterrano. Antonino a chama Secovia.

Serra Morena - chamava-se Mons Marianus, e Saltus Castalonencis [Castulonencis]

Simancas - chamava-lhe o Itinerário Septimanca.

Sevilha - chamava-se Hispalis do nome do Rey Hispalo que afundou [a fundou]. E os mouros lhe puseram o nome Sevilha, os quais a tiveram por muito tempo, até que lha tomou El Rey D. Fernando, chamado o Sancto.

Soria - cidade na província Terraconense se chamava Numantia como diz Fr. Antonio Venero [Alonso Venero] no Enchiridion fol.42 

Segura - vila na mesma parte chamava-se Guadamor como diz Annio.

Santiago de Galliza - cidade muito conhecida chamava-se antes Compostela quasi te??res Composita, porque despois ali achou o corpo do glorioso apóstolo Sanctiago se fez aquela povoação, que então era piquena e lhe chamaram assi, mas Volaterrano diz que está onde se chamava Flavium Brigentium, e tudo pode ser.

Segre - rio. Chamava-se Sicoris.

Setubel [Setúbal] - vila da Lusitania, diz Anio de temporibus cap. 4º, que foi edificada por Tubal neto de Noé, primeiro Rey de Espanha e dele tem o nome.

Santarem - vila na Lusitania conhecida, tem este nome pouco há desde que a tomámos aos Mouros haverá 400 anos. E dizem que se lhe pôs de Sancta Eiria que aí jaz. E os Mouros lhe chamaram Quibir Castro, que quis dizer Castelo Grande onde eles muito tempo moraram. Os Romanos lhe chamavam Scalabis segundo diz o Itinerário Imo [Ilustríssimo ?]. E antes que fosse tomada aos Mouros se chamava Sanctarem porque Sancta Eiria foi muito antes que os Mouros tomacem [tomassem]  Espanha, dequem o lugar tomou o nome. Aly Julium Praesidium.

Sintra - vila conhecida, seis léguas de Lisboa pelo norte está onde Ptolomeu chama Monte da Lua.

Salobrenha - chamava-se Salobrina, segundo Annio.

T
Tunes - cidade de África a que os Mouros puseram este nome, chamava-se Cartago, Ptolomeo diz que antes disto se chamou Adrumetum [Hadrumetum].

Tarifa - vila na Baetica, uns dizem que se chamava Carteia, outros Barbisola, e Lucio lhe chama Belon. Ptolomeo parece que lhe chama [...] .

Tejo - rio de Lusitania, chamou-se Tagus do nome de um rei muito antigo de Espanha, mas segundo Barroso se chamava Orma, Tagorma.

Tui - cidade de Galliza, junto do Minho, chamavam-lhe Tude e os moradores Tudenses, Imo Tyde [Ilustríssimo Tyde ?] a Tydeo Diomedes e assim se escreve nos livros antigos.

Talaveira  [Talavera ?]- chamava-se Talabrica, assim como Lacobriga, Mirobriga  [ ... ??? ]

Torrijos - vila na Lusitania, diz Siculo que se chamava Turris Julia.

Tortosa - chamava-se Dertosa.

Tangere [Tanger] - cidade em África no Reino de Marrocos, diz Antonio de Nebrija, que se chamava Tigis, e outros dizem Tagosta, mas esta é Targa, pátria Augustini, porem o mais certo é que se chama Hippona do que S. Agostinho se chamou Bispo Hipponen.

Tarragona - diz Annio que Tubal neto de Noé que foi o primeiro rei de Espanha lhe pôs este nome, por ser província de muito gado e que os    chamam ao ajuntamento de gado Tarracona.

Toledo - cidade chamava-se Toletum, e tão bem Carpetana, et Carpetani Populi assim o diz Antonio de Nebrija.

Traslos montes [Trás os Montes] - comarca, não sei qula foi o primeiro que lhe pôs este nome, parece moderno porque está na parte de Galliza, e chama-se assim porque está acima dos Montes do Marão, e Gires [Gerês] que partem esta comarca dantre Douro e Minho.

Trusilho [Trujillo] - vila de Castella, Turris Julia.

Tordesilhas - vila chama-lhe o Siculo Turris Silana.

Touro [Toro]- cidade chamava-se Sarabis como diz Antonio Venero [Alonso Venero ?].

Tamega - rio dantre Douro e Minho, chamavam-lhe antigamente Tamaca, aos do redores Tamacanos.

Tentuguil [Tentugal] - segundo quer o Itinerário chamava-se Eminio porque está dez mil passos de Cuimbra, como ele diz, e por ali caminhavam de Cuimbra para o Porto.

Torres Vedras - vila na Lusitania, quer dizer velhas a diferença de novas, porque os godos chamavam por velho vetro, assim como Ponte Vedra, Monvedro, alguns querem dizer que se chamava Turduli veteres, porque a província aonde está assim se chamava, como diz Ptolomeo, e Plinio, e Strabo, o selo que esta vila tem diz Sigilum oppidi de Turribus Veteribus["Selo da cidade de Torres Velhas"]

U (V)
Ubeda - vila na Espanha Tarraconense. Antonio de Nebrija cuida ser Almeria, o que não parece porque Volaterrano lhe chama Abdera e Siculo diz que parece aquilo a que César nos Comentários chama Ulla.

Verga - chamava-se Brigetium

Urgel - em Aragão, diz Volaterrano que se chamava Urecsa, mas Siculo lhe chama Ilergetum.

Vouga - rio da Lusitania, chamava-lhe Ptolomeo Vaccus, ou Vagus

Vilebe - em Catalunia chamava-se Vicus Aquarius.

Vaena [Baena]  - cidade na Baetica chamava-se Julia Regia, como dizem Siculo, e Volaterrano. e o que viram aí em pedras antigas escritas.

Valhedollid [Valhadolide] - todos concordam que se chamava Pincia. Vallis oletana a Junioribus dici solet.

Vila Nova de Cerveira - junto ao Minho ao sul, chamavam-lhe Cervaria.

Viseu - chamava-se Visontium na Lusitania. Volaterrano.

Viscaia [Biscaia] - (olim) Celtiberia, Viscainha: Celtiber.

Viana - vila de Portugal na foz do Lima, parece que lhe chama o Itinerário Salaniana, mas Florião do Campo não lhe muda o nome em estoutra história verisimil [verosímil], dizendo que a edificaram os Franceses de Viana de França.

Villa Real - em Portugal é nome moderno que lhe pôs El Rei D. Dinis que a fundou entre dois rios e por isso dizem alguns que se há-de chamar Rial, mas eu vi o foral de sua fundação que lhe chama Villa Real, sabia-se. Chamar aquela terra Panoias de umas antigualhas que estão dali uma légua onde chamam Valnogeiros, e aí estão em pedra letras antiquíssimas, antes dos Romanos, que se não podem ler. 

Valensa [Valença] - retém o seu nome antigo, e é edifício dos Gallos que a edificaram â imitação de Valença de França, como Diana e Baiona.

X
Xires dilla fronteira [Xerez de la Frontera]  - se chamou Munda. Siculo.

Xativa - no Reino de Aragão, se chamava Setabis, como diz Annio.

Z
Zamor - cidade de África, chamava-se Assamor como diz Florião do Campo,.

6 comentários:

  1. Olá bom dia,

    Para mim o que têm ocultado são os indícios dum mundo subterrâneo, ligava as ilhas Britânicas à Anatólia, o Endovélico é uma divindade subterrânea dos Lusitanos, os romanos destruíram o templo que agora reaparece, falta vontade política para revelar os abrigos do passado (última era glacial) não querem ainda admitir actualmente a existência no passado de sociedades mais avançadas que a actual.

    (...) "O culto de Endovélico chegou até à Idade Média, ou seja até o cristianismo chegar e impor-se na região. Hoje em dia, e já sem a imposição da Igreja católica o culto reaparece"
    http://wau14.com/WAUEspana/2015/04/portugal/

    Se perguntarem porquê negar a verdade? a resposta dando asas à imaginação recomendo o filme Cloud Atlas

    https://en.wikipedia.org/wiki/Cloud_Atlas_%28film%29

    Os fortes comem os fracos, de várias maneiras...

    Cpts.

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    1. Olá José Manuel,

      o filme Cloud Atlas é excelente, um dos melhores filmes que vi.

      Já tinhamos falado dele no ano passado:
      http://alvor-silves.blogspot.pt/2014/05/o-pedestal-dos-bufos.html?showComment=1400891600387#c601508969562876026

      e assim que o vi, deixei um post no OdeMaia sobre esse assunto:
      http://odemaia.blogspot.pt/2013/01/as-teias-ateias.html

      E o que mais estranho, é que o filme assentava como uma luva sobre o meu pensamento da altura. Foi como se, simultaneamente, ideias ausentes há muito tempo, começassem a surgir ao mesmo tempo a várias pessoas, em diversos locais.
      Isso não é vulgar, mas também não é invulgar.

      Já nem me lembrava da conversa que tínhamos tido.
      Relendo o que escrevi, sobre as sementes que eram engolidas e defecadas, é como se estivesse a ler outro qualquer, porque já nem me lembrava disso. Mas é uma ideia que sintetiza bem o que penso que vai ocorrendo.
      Surgem ideias que são combatidas, suprimidas, e digeridas pelas bestas de maior porte, confiando que assim eliminam todo o vestígio. Porém, a verdade é como o azeite, e volta a emergir. As ideias suprimidas, sendo válidas, não desaparecem, voltam a emergir, com mais força do que antes.
      A verdade é digerida, triturada como alimento que serve bestas falsárias, mas a sua essência reaparece como semente pronta a eclodir de novo.
      Com uma grande diferença - a besta já deveria ter aprendido que apenas serve o processo, serve para fortalecer a forma como a verdade é de novo semeada e espalhada.
      Tentarei ainda hoje colocar um pequeno apontamento sobre outro filme que estreou, da série "Jogos da Fome"... onde há um pequeno diálogo acerca da manipulação da comunicação que merece ser mencionado.

      Ainda não tenho dados suficientes para perceber como se processou a passagem de Altamira, Lascaux, Chauvet, etc... para uma ausência quase completa de registos civilizacionais nos milénios seguintes, na mesma região ibérica-occitana. Foi como se essa civilização tivesse submergido para um mundo subterrâneo, e daí assistiu ao reaparecimento de outras civilizações noutras partes, exercendo um controlo de bastidores. Mantenho essa ideia, e são muitos os dados subjectivos, que acumulam cada vez mais, mas ainda não formam um dado objectivo sobre o qual não tenha dúvidas.

      Um abraço!

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  2. Ola boa noite,

    Não me lembrava que o Alvor tinha escrito sobre o filme Cloud Atlas, o spot musical dos Coldplay está muito bem feito, já vi o filme em francês e inglês e da últimas cenas retive uma torre Eiffel (?)em ruínas perto do monte da parabólica donde vão enviar mensagem para o espaço, foi filmado na Serra de Tramuntana, e no livro é no Hawaï montanha de Mauna Kea,
    "Le sommet de la montagne, associé à des divinités de la mythologie hawaïenne, est sacré et son accès est restreint. Ces croyances sont toujours évoquées dans des chansons traditionnelles"

    vou comprar o livro... para ver se apanho alguma "mensagem subliminar".

    http://www.noosfere.org/icarus/livres/Niourf.asp?numlivre=2146570635

    Claro este tipo de filmes não interessa ao establishment, e foi um fracasso comercial.

    abraço

    Cpts.
    José Manuel CH-GE

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    1. Tem toda a razão, o circuito comercial é pequeno, e visa a difusão de uma cultura comum, a nível mundial.
      Quer a nível musical, que a nível de cinema, há uma lista reduzida de filmes que obtém essa divulgação para fazer parte dos ensinamentos do império anglo-saxónico à população indígena.
      Mesmo, dentro dos filmes que ganham chancela de divulgação internacional, poucos são os escolhidos pelas salas de cinema - que apostam numa lista ainda mais restrita, e dentro dessa lista, só alguns são pré-anunciados em campanhas publicitárias para o sucesso de bilheteira.
      Isto não tem a ver apenas com a vontade dos produtores - que gastam milhões de euros na produção dos filmes, mas muito mais com particularidades do "establishment", conforme bem refere.

      O filme seguinte dos irmãos Wachowski foi o "Jupiter Ascending", que também vi, e que se baseia na ideia de que a Terra, tal como outros planetas, se destinariam a uma colheita de grande proporções de mortos, com a qual se formaria um exilir da vida eterna... para deuses ETs. Creio que é um argumento que poderá considerar interessante, se ainda não viu.

      Abraço.

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  3. Certamente terá algo sobre estes Atlantes do Convento de Nossa Senhora da Graça (Évora, Portugal)

    Situada no centro histórico da Cidade de Évora o Convento de Nossa Senhora da Graça, da Ordem de Santo Agostinho, remonta a épocas antigas, indocumentadas, mas a sua grandiosidade arquitectónica deveu-se a D. João III e aos condes de Vimioso D. Francisco de Portugal e D. Joana de Vilhena, nos primeiros anos da década de 1530, quando a corte do Piedoso estagiava na Cidade.
    Os titulares padroeiros tiveram jazida na Capela-mor, em mausoléus cinzelados pelo escultor francês Chanterene, que, igualmente, lavrou as janelas perspectivadas, os frisos de magníficos medalhões clássicos e, provavelmente, os atlantes do pórtico, infelizmente deteriorados pela acção do tempo.
    A igreja, o primeiro exemplo da Renascença ensaiado na Província, inspirado em protótipo romano, paladiano ou bramantino, teve como mestres de obras – segundo se admite Miguel de Arruda e Diogo de Torralva.
    Na comunidade viveram duas figuras de notória projecção na Cultura Portuguesa: a poetisa Pública Hortênsia de Castro, que teve sepultura no claustro (1595), e o escritor Padre José Agostinho de Macedo.
    O templo sofreu derrocada da abóbada em 1884 e, durante a profanação, foi despojado do recheio sumptuário – altares, imagens, sinos, que se reconstituiu nas igrejas de S. Francisco e Espírito Santo.
    O pórtico, granítico, de pesadas colunas dóricas e duplo frontão, está engalanado por panóplias, discos, rosetões flamejantes, anjos e pelas quatro celebérrimas figuras apoiados em globos de fogo, que a lenda afirma representarem os primeiros mártires da Inquisição queimados em Évora no ano de 1537.
    O edifício monástico, contrafortado, com varandas e urnas clássicas, severo e alto campanário, mantém, no interior, de valimento artístico, o notável claustro, da ordem toscana e puro exemplar da Renascença, o primitivo refeitório quinhentista, de abóbada de nervagem delicada, e as escadarias revestidas de alizares de azulejos monocromos, com arabescos de azul e branco e de fins do Séc. XVII.
    Depois de totalmente restaurado pelos Monumentos Nacionais aqui foi instalada a Messe de Oficiais do Exército Português em Évora, que entrou em funcionamento em 1 de Julho de 1975.

    https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Convento_de_Nossa_Senhora_da_Gra%C3%A7a_%28%C3%89vora,_Portugal%29.JPG

    De 10.000 Km percorridos este ano 2015 tenho ainda algumas photos para a Wiki, mas não tenho equipamento para fazer melhor perspectiva.

    Cpts.
    José Manuel CH-GE

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    1. Obrigado pela informação sobre essas estátuas na Igreja da Graça em Évora, que não sabia serem chamados "atlantes".
      Vem a propósito de Atlas sem dúvida, e estando dois globos terrestres atrás das estátuas, pois a identificação faz sentido. Faz talvez mais sentido do que associar esses "Meninos da Graça" às vítimas da inquisição, ainda que isso também possa ser sugerido implicitamente.
      Parece-me que os próprios globos terrestres devessem estar decorados a dourado, e não fossem apenas esferas nuas, onde se identifica a linha das pedras. Só que talvez os mapas revelassem contornos que não deveriam ser conhecidos, e que iriam ficar escondidos mais uns séculos - como a Austrália... e por isso os Atlas iriam ser censurados, mais uma vez.
      Ou seja, podemos situações de retoques de pintura, como neste caso:
      http://alvor-silves.blogspot.pt/2011/03/heraclito-democrito.html
      ou de simples descuido em deixar ficar o que não deveria estar como neste caso:
      http://odemaia.blogspot.pt/2013/05/francisco-xavier-e-australia.html

      Mas não tenho qualquer informação adicional sobre esse assunto, e por isso agradeço a que trouxe aqui.

      Abraço.

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